Adjuto Afonso reune com pecuaristas do Sul do Amazonas para discutir operação do Ibama
Parlamentar reiterou o esforço do governador Wilson Lima em Brasília para resolver a situação
Em reunião na sede da Federação da Agricultura e Pecuária (Faea), na tarde de segunda-feira (10), com o presidente Muni Lourenço, o deputado Adjuto Afonso (União Brasil), conversou com pecuaristas do Sul de Lábrea e Boca do Acre, municípios localizados na Calha do Purus, que encaram uma operação do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), determinando um prazo para a retirada de cerca de 500 mil animais de terras que, segundo o órgão, estão embargadas.
O grupo que representa mais de 650 propriedades e cerca de dois mil produtores, que buscam uma solução para o problema. Os pecuaristas estão preocupados e alegam as dificuldades para mover os animais por conta do número de cabeças de gado que devem ser conduzidos em um curto espaço de tempo para outro local. O parlamentar reiterou seu apoio ao setor e as propostas que defende para resolver o impasse, além das ações que o governador Wilson Lima (União Brasil) vem desenvolvendo desde que tomou conhecimento da situação.
“Falamos sobre essa operação e as propostas para solucionar a questão, dentre elas, o Zoneamento Ecológico Econômico, tema que defendo por ser de fundamental importância para todo o setor primário do Amazonas, envolvendo a pecuária, principal atividade econômica daquela região, além, claro, da regularização fundiária. São dois fatores essenciais. Fiz questão de falar também do empenho do governador Wilson Lima, que tão logo soube da questão foi à Brasília dialogar com os órgãos competentes, solicitando inclusive, a prorrogação do prazo para cumprimento de decisões que afetam a criação de gado no Sul do Amazonas”, disse o parlamentar.
Notícias veiculadas na mídia relatam que o governador Wilson Lima quando esteve em Brasília tratou sobre o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), que integra a Política Nacional do Meio Ambiente. De acordo com as informações, o governador acredita que o zoneamento é uma forma de equilíbrio entre o desenvolvimento e a sustentabilidade e anunciou investimentos de R$ 45 milhões em recursos.