Prefeitura e governo terão grupo de trabalho em processo de transformação da antiga cadeia pública
Um grupo de trabalho com membros da Prefeitura de Manaus e do governo do Amazonas será montado para as tratativas na transformação da antiga cadeia pública Raimundo Vidal Pessoa, na avenida 7 de Setembro, em espaço para serviços sociais gerenciados pela Arquidiocese de Manaus. A definição foi acertada em reunião nesta terça-feira, 1º/2, com o arcebispo de Manaus, Dom Leonardo Steiner, e o padre Danival Lopes, o secretário Sabá Reis, representando o prefeito de Manaus, juntamente com o secretário de Cultura do Amazonas, Marcos Apolo.
“Eu tive a alegria e satisfação de hoje, junto com o secretário Marcos Apolo, de tomar um cafezinho com o arcebispo de Manaus Dom Leonardo e o padre Danival, um braço direito das causas sociais. Em nome do prefeito David Almeida e do governador Wilson Lima, vamos fazer as tratativas sobre o prédio da Cadeia na 7 de Setembro, que será objeto de um convênio em que o governador, junto com o arcebispo, vão celebrar, para que aquele prédio possa ter uma destinação social gerenciado e administrado pela Arquidiocese de Manaus. Esta é a terceira vez que tratamos deste assunto e logo será resolvido”, pontuou o secretário Sabá Reis.
O secretário Marcos Apolo destacou que, futuramente, pode ser fechado uma parceria entre a Arquidiocese de Manaus e o Liceu de Artes e Ofícios Cláudio Santoro, como forma de gerar renda para a comunidade e que tudo dependerá do público e necessidade da igreja.
“Na conversa, ficou estabelecido que montaremos um grupo de trabalho para que possamos conversar sobre possíveis manutenções e obras a serem realizadas no local a fim de que o espaço possa futuramente servir de ponto de atendimento de projetos sociais”, disse.
Cessão do prédio e vistoria
Em novembro do ano passado, o governador Wilson Lima assegurou que assinaria um Termo de Cessão do prédio. E, ainda no mês de novembro, foi realizada uma visita técnica ao local pelo governo e Prefeitura de Manaus, para verificar a situação de restauro do local, que foi desativado definitivamente no dia 12 de maio de 2017. O prédio, que possui 114 anos, é um marco na história do Sistema Prisional do Amazonas, sendo a primeira unidade prisional do Estado.
Texto – Rebeca Mota/ Semulsp
Fotos – Valdo Leão/ Semulsp