A culinária amazonense é considerada a cozinha mais nacional das cozinhas brasileiras
A culinária amazonense pode ser considerada a cozinha mais nacional das cozinhas brasileiras. Reúne a tradição local dos indígenas, enriquecida com criações europeias e africanas, além de componentes levados pelos imigrantes japoneses, libaneses, italianos, entre outros, assim como pelos nordestinos que migraram para a região na época do ciclo da borracha. Para a culinária indígena é muito importante a mandioca, que é preparada de várias maneiras: transformada em farinha para fazer o beiju ou a tapioca, misturada com água para o chibé ou o caribé (espécie de mingau). A sua água, chamada tucupi, é usada para o famoso prato da culinária, pato ao tucupi.
Há também outros tipos de farinha na culinária indígena como a de peixe-seco, cará e amendoim entre outras.O peixe é a base alimentar da cozinha amazonense. As espécies mais conhecidas são o pirarucu, tucunaré, tambaqui e surubim. Há uma grande quantidade de pratos típicos preparados com peixe como o tambaqui na brasa, arroz de pirarucu, pirarucu no leite de coco ou no leite da castanha-do-pará, peixe na telha (feito com surubim), surubim ao escabeche, assim como pratos feitos com a carne e miúdos de tartaruga, tartarugada, farofa de ovos de tartaruga. O açaí, o guaraná, a castanha-do-pará, o piqui, a pupunha, o murici e o cupuaçu são os frutos mais conhecidos da região Norte.
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