Arcabouço Fiscal: Omar Aziz é oficializado para relatoria
O senador Omar Aziz (PSD-AM) foi oficialmente designado para a relatoria da proposta do novo Arcabouço Fiscal do Governo Federal, que tramita na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O parlamentar destacou que será dada prioridade e celeridade ao projeto que estabelece uma série de medidas de ajuste fiscal para equilibrar as contas públicas.
“Recebi há pouco a matéria através da CAE e na semana que vem começam a acontecer as discussões e tenho certeza que virão muitas emendas por parte dos senadores. Nós vamos conversar com todos para que a gente possa trazer um ajuste fiscal, um arcabouço fiscal, uma segurança jurídica para quem quer investir no Brasil. Ninguém quer aportar dinheiro onde não se trata as contas públicas com seriedade”, adiantou Omar.
Nos próximos dias, Omar Aziz deve se debruçar sobre o texto da proposta de Arcabouço Fiscal, realizando análises e possíveis revisões, para então apresentar parecer sobre o projeto. Para o Governo Federal, a proposta de Arcabouço Fiscal, que já passou pela Câmara dos Deputados, é encarada como uma importante iniciativa para o equilíbrio das contas públicas e a retomada do crescimento econômico do País. Com o trabalho de Omar Aziz, espera-se que a proposta seja aprovada e possa contribuir para a estabilização fiscal do Brasil.
O novo regime fiscal para as contas da União deve ainda substituir o atual teto de gastos. O projeto fixa regras para manter as despesas abaixo das receitas a cada ano. Pelo texto aprovado na Câmara, critérios para a variação real (descontada a inflação) da despesa são fixados de forma permanente, sem depender do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), como no texto original.
Considerado um dos senadores mais experientes e influentes do parlamento brasileiro, Omar Aziz acumula cerca de três décadas de atuação na política, exercendo diversos cargos públicos, incluindo o de governador do Amazonas. Aziz também foi presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia em 2021, pressionando o governo federal a adquirir vacinas contra a Covid-19.
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