Covid-19: AM tem a maior queda percentual de energia da região Norte

O estado do Amazonas foi o que apresentou a maior queda percentual no consumo de energia desde que as medidas de isolamento social para contenção da Covid-19 começaram a vigorar no país, com redução de 12%, para 1.015 MW médios, de acordo com os dados apurados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Os dados são preliminares e comparam o período entre 18 de março e 10 de abril com as semanas de 1º a 17 de março, antes do início da quarentena. O levantamento considera a demanda do mercado cativo, em que o consumidor compra energia diretamente das distribuidoras, e do livre, que permite a escolha do fornecedor e a negociação de contratos. O levantamento não inclui os dados de Roraima, não interligado ao sistema elétrico nacional.

No país, a queda no consumo de energia no Sistema Interligado Nacional entre os dias 18 de março e 10 de abril foi de 10%. Já no Ambiente de Contratação Livre (ACL), a queda foi de 14%, ao passo que no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), a demanda diminuiu 9%, queda menor pela redução da continuidade do consumo da classe residencial.

A indústria automotiva foi o segmento da economia que teve a maior queda no período, de 53%. Já o têxtil apresentou redução de 40%. Em seguida, destaca-se o setor de serviços, com redução de 34%. Manufaturados reduziram a demanda em 26%, enquanto o setor de minerais não-metálicos e o comércio tiveram queda de 19% e 13%, respectivamente.Leia mais

Sobre a CCEE

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE (www.ccee.org.br) é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no país, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. A CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas que compram e vendem energia no Brasil. O papel da CCEE é fortalecer o ambiente de comercialização de energia – no ambiente regulado, no ambiente livre e no mercado de curto prazo – por meio de regras e mecanismos que promovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos do setor (geração, distribuição, comercialização e consumo).