Deputado Rozenha comemora possibilidade de levar o bioempreendedorismo para o interior do AM
Nova personalidade jurídica do CBA é o primeiro passo para inserir o homem do interior à cadeia produtiva do estado
O deputado estadual Rozenha (PMB) comemorou o primeiro passo para o bioempreendedorismo chegar até o homem do interior do Amazonas.
Com a assinatura do decreto da nova personalidade jurídica do Centro de Bionegócios do Amazonas (CBA), centenas de projetos desenvolvidos pela instituição desde 2002 poderão ganhar escala industrial.
Segundo Rozenha, os produtos nascidos a partir do desenvolvimento de pesquisas com a biodiversidade da região podem significar a inserção da população interiorana à cadeia produtiva do estado.
Durante visita à sede do CBA, o deputado conheceu projetos que podem revolucionar diversos setores da indústria.
“O CBA tem uma microfábrica que produz protótipos. A fibra do curuá, produzida a partir de uma parceria com produtores do Novo Remanso, pode revolucionar a indústria têxtil em escala industrial. Já a manteiga do tucumã é fantástica para a indústria de chocolate porque, mesmo em baixa temperatura, ela mantém a densidade. Além disso, o CBA tem uma rede de laboratórios que consegue extrair óleos naturais com alta qualidade”, disse o parlamentar.
Com a obtenção da nova personalidade jurídica, o CBA finalmente poderá cumprir sua principal missão: levar emprego e renda para o interior a partir do apoio ao empreendedorismo biotecnológico em parceria com as populações tradicionais. Para tanto, a instituição conta com mais investimentos.
“A indústria de alta complexidade não gera emprego, fabricação de chips não gera emprego. Se a gente direcionar 1% da verba de PD&I (Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) para a bioindústria, para o biocosmético, teremos muita receita para a pesquisa, para a inovação, para produtos novos e para a geração de emprego e renda”, ressaltou.
Por fim, Rozenha destacou o empenho do gestor do CBA, Fábio Calderaro, à frente da instituição. Graças ao trabalho da atual administração, o centro deixa de depender somente de recursos público para poder captar investimentos privados. Para o deputado, esse é o momento de mostrar o potencial da biodiversidade amazônica.
“Eu tenho certeza que esse é o caminho para o Amazonas. Nós vamos conseguir trazer para o interior a bioindústria, o polo de fármaco, principalmente o biocosmético. Vamos conseguir empreender e viver com a floresta, ganhar dinheiro e manter a floresta preservada”, concluiu o deputado.
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