Juíza da 2.ª Vara de Manacapuru celebra união de 70 casais

A magistrada Scarlet Braga destacou que toda a cerimônia foi feita de forma acolhedora a fim de garantir que, embora coletiva, representasse um momento especial para cada um dos casais.

Em uma cerimônia marcada por muita emoção, a juíza Juíza Scarlet Braga Barbosa celebrou a união civil de 70 casais, no último sábado (29/06), em Manacapuru (distante 103 quilômetros da capital).

O casamento coletivo, na primeira edição do projeto Realizando Sonhos, foi promovido pela Prefeitura do município em parceria com o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), a Defensoria Pública do Estado (DPE), e cartório do 2.º Ofício de Manacapuru, e contou com a presença dos familiares, filhos e amigos que prestigiaram o momento de alegria em que os casais selaram os laços do matrimônio.

O evento foi proporcionado a pessoas inscritas no CADÚnico e que aos olhos da lei são consideradas hipossuficientes. Além da cerimônia civil, os casais contaram com o rito religioso com a benção de um padre aos católicos e de um pastor aos evangélicos.

A juíza Scarlet Braga destacou que toda a cerimônia foi feita de forma acolhedora, dando a oportunidade de todos os casais irem à frente, cada um na sua vez, para que individualmente cada pessoa pudesse dizer o sim para o seu companheiro ou companheira, podendo fazer a troca das alianças e o registro fotográfico. A magistrada ressaltou que mesmo sendo um casamento coletivo havia um significado para cada casal.

“Foi um momento muito especial, conhecendo a história de alguns dos casais, e buscamos dar importância para cada um deles. Havia um casal que já estava junto há 50 anos e ainda não tinha regularizado a situação deles. Estavam em união estável há 50 anos e decidiram participar desse momento. Foi bem emocionante”, destacou a juíza.

PraTodosVerem – a fotografia principal que ilustra a matéria mostra a juíza Scarlet Braga diante da plateia formada pelos pares que participaram da cerimônia coletiva de casamentos. Ela está em pé, usa a toga preta (vestimenta tradicional da magistratura) e fala ao microfone. Os casais estão todos sentados e usam roupas formais (os homens de terno e gravata e as mulheres com vestidos brancos ou de tons bem claros). A cerimônia ocorre num espaço aberto, com muita vegetação em volta, e foram montadas várias tendas para abrigar do sol os participantes.

Asafe Augusto

Fotos: Ascom da Prefeitura

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