Manejo da hipertensão na gestação é discutido em videoconferência da Prefeitura de Manaus
O manejo da hipertensão na gestação pelos profissionais da Rede de Atenção Primária à Saúde foi o tema discutido na webconferência Diálogos da APS, promovida pela Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), que aconteceu na tarde desta quarta-feira, 20/9. O objetivo do evento foi atualizar os profissionais da rede assistencial sobre o manejo da hipertensão na gestação.
Explorado pela ginecologista obstetra Lana de Lourdes, pela médica da Família e Comunidade, Fabíola Santos, pela enfermeira obstetra Grasilvia Stone, e coordenado pela técnica da Divisão da Divisão de Atenção à Saúde da Mulher, Gerda Costa, o tema foi escolhido devido ao número expressivo de distúrbios hipertensivos entre gestantes, quadro que requer fluxos de atendimento e condutas assistenciais adequadas.
“O encontro foi importante para esclarecer dúvidas e reforçar o alinhamento das práticas para que os profissionais que prestam assistência às gestantes e puérperas reforcem sua contribuição para reduzir danos, tanto para a mulher quanto para a criança que ainda vai nascer”, destacou a enfermeira Gerda Costa.
As participantes reforçaram que o seguimento do pré-natal diferenciado, baseado na história clínica e no exame físico direcionado, além da adoção de medidas profiláticas e diagnóstico precoce, continua sendo a abordagem mais eficaz contra a mortalidade materna por pré-eclâmpsia e outras formas de hipertensão na gestação.
Outro destaque da conferência virtual foi o protocolo que orienta a prescrição regular de Ácido Acetilsalicílico (AAS) e a suplementação do carbonato de cálcio+colecalciferol, durante o pré-natal para mulheres que apresentam risco de desenvolver pré-eclâmpsia. Essas medidas reduzem em até 70% as possibilidades de complicações durante o parto.
A pré-eclâmpsia é uma condição apresentada por algumas mulheres durante a gravidez, caracterizada pela hipertensão e proteinúria, que é a presença de proteínas na urina, podendo comprometer a saúde da mãe e do bebê.
Texto e fotos – Divulgação / Semsa