Pedido de Caio André, para contratação de fiscais e combatentes às queimadas, é enviado à Prefeitura e ao Governo

Indicações do presidente da CMM pedem que as contratações sejam feitas com urgência

As indicações n° 817/2023 e n° 818/2023, de autoria do presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Caio André (Podemos), foram enviadas pela Casa Legislativa nesta quinta-feira (12/10), à Prefeitura de Manaus e ao Governo do Amazonas. Os documentos pedem que seja feita, de forma urgente, a contratação de agentes temporários para a fiscalização e combate às queimadas na capital e no interior do estado.

Da mesma maneira que ocorreu ontem (11/10), a população sofria, já nas primeiras horas desta quinta-feira, com a nuvem de fumaça que encobriu Manaus de forma intensa pelo segundo dia consecutivo.

“A cidade de Manaus está vivendo dias de terror com essa fumaça, prejudicando e muito a toda a população, trazendo mais doenças respiratórias. Isso é preocupante”, disse Caio André, ao ressaltar a necessidade da contratação de mais profissionais para atuar no combate aos incêndios. 

De acordo com a plataforma Selva (Serviço Eletrônico de Vigilância Ambiental), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), que já classificava a qualidade do ar como “péssima” ontem, a situação ficou ainda pior nesta quinta-feira.

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 504 focos de queimadas foram registrados no Amazonas nos últimos dois dias, sendo 105 somente no município de Autazes.

“Eu estive na cidade de Autazes e na rodovia Manoel Urbano (AM-070) e quase em todas as propriedades estão utilizando a coivara (técnica utilizada para ‘limpar’ terrenos), queimando, trazendo essa poluição enorme. Precisamos de fiscalização para combater esses incêndios, que já estão trazendo problemas gravíssimos à saúde da nossa população”, reforçou o presidente da CMM.

Os efeitos da cortina de fumaça têm impactado a vida da população em áreas como a educação, com a adoção do sistema remoto de aulas pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), por exemplo, além do adiamento de eventos esportivos e culturais.

Fotos: Sidney Mendonça – Dicom/CMM