Prefeito determina criação de Comitê de Pronta-Resposta e define o Plano de Ações Emergenciais

O prefeito de Manaus, David Almeida, se reuniu nesta terça-feira, 30/3, com representantes de cinco secretarias e definiu o plano de ações emergenciais para minimizar os impactos da cheia deste ano, aos moradores de áreas afetadas pelo rio Negro. A ação tem como base os estudos hidrológicos, que dão conta da possibilidade de a capital ser atingida por uma das maiores cheias já registradas.

David também determinou a criação do Comitê Gestor de Pronta-Resposta, que atuará diretamente para reduzir os danos causados pelos alagamentos, devido às fortes chuvas que assolam Manaus neste período.

O comitê será formado por representantes das secretarias municipais de Infraestrutura (Seminf); Limpeza Urbana (Semulsp); Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc); Casa Militar; Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb); e do Fundo Manaus Solidária.

“Diante do monitoramento, que prevê que o rio Negro terá em 2021 uma das cinco maiores cheias de sua história, me reuni com integrantes de cinco secretarias, para planejarmos ações emergenciais e minimizar os impactos aos moradores de áreas afetadas pelo rio Negro, antecipando as nossas ações. O comitê atuará desde já em regime de plantão, para atender as emergências típicas deste período chuvoso”, enfatizou Almeida.

De acordo com o Serviço Geográfico do Brasil (CPRM), a cota máxima do rio Negro deve ficar em 29 metros, aproximadamente 50 centímetros acima da marca registrada no ano passado, que alcançou 28,52 metros, no mês de junho.

O vice-prefeito e titular da Seminf, Marcos Rotta, ressaltou a importância da reunião convocada pelo prefeito David Almeida e da união das secretarias, para que os moradores dos bairros atingidos pela cheia em Manaus sejam melhor atendidos pelo poder público.

“Estamos trabalhando, mais uma vez, sob a orientação do prefeito David Almeida, em caráter preventivo, para que possamos minimizar os danos e prejuízos às pessoas que moram nessas áreas, que via de regra, sofrem por conta dessas alagações. Iniciamos esse processo de tratativas e vamos procurar envolver também as empresas, os empresários e a sociedade, de maneira geral, para esse chamamento”, disse Rotta.

Ações

Entre as ações definidas pelo comitê estão a realização do levantamento e monitoramento das áreas já afetadas; construção de meios de acesso (passarelas); entrega de donativos; limpeza dos ambientes poluídos, incluindo a coleta e destinação dos resíduos sólidos; descontaminação de vias públicas no centro comercial de Manaus; e a desratização e desinsetização dos bairros atingidos.

Para o assessor técnico da Defesa Civil, o coronel Fernando Júnior, a população pode ajudar a Prefeitura de Manaus, mantendo o seu ambiente limpo e evitando o acúmulo de resíduos.

“A população pode ajudar sempre, entrando em contato pelo 199 para passar informações e cuidar do ambiente onde moram, porque o ambiente é responsabilidade de todos nós”, observou.

Bairros

De acordo com o estudo realizado pela Prefeitura de Manaus, na região urbana os bairros atingidos devem ser o Tarumã, Mauazinho, São Jorge, Educandos, Raiz, Betânia, Presidente Vargas, Colônia Antônio Aleixo, Aparecida, Centro, Santo Antônio, Cachoeirinha, Glória, Compensa e Puraquequara.

Na região rural ribeirinha, a Defesa Civil vai monitorar as comunidades Nova Canaã do Aruau, São Francisco do Aruau, Lindo Amanhecer, São Sebastião do Cuieiras, São Francisco do Chita, Bela Vista do Jaraqui, Nova Jerusalém do Minpidiau, São Sebastião do Tarumã-Mirim, Agrovilla, Cueiras do Tarumã-Açu, Nova Esperança do Apuau, Santa Isabel do Apuau, Nova Aliança do Apuau, União e Progresso, São Francisco do Tabocal, São Raimundo e o assentamento Nazaré.

Texto – Thiago Fernando / Semcom

Fotos – Dhyeizo Lemos / Semcom e

Osmar Neto / Seminf