Wilson Lima lança 57º Festival de Parintins e destaca importância econômica e cultural que o festival tem para o Amazonas

Em cerimônia no Teatro Amazonas, também foi apresentada a marca oficial do festival de 2024 que este ano ocorre nos dias 28, 29 e 30 de junho

O governador Wilson Lima realizou, nesta sexta-feira (15/03), a abertura oficial da temporada de eventos do 57º Festival de Parintins, que este ano acontece nos dias 28, 29 e 30 de junho. Em cerimônia no Teatro Amazonas, centro de Manaus, com apresentação dos bois-bumbás Caprichoso e Garantido e itens oficiais, Wilson Lima destacou a importância econômica e cultural que a festa tem para o estado.

Somente a operação do Estado durante o festival deve gerar 2,4 mil empregos diretos e 24 mil indiretos no festival com trabalhos em obras, limpeza e outros serviços. Além disso, os dois bois juntos geram cerca de 5 mil empregos diretos. Para este ano, a expectativa de público na ilha é de cerca de 120 mil visitantes e a projeção de movimentação na economia local é ultrapassar os R$ 150 milhões, superando a estimativa de 2023, que foi de R$ 146,7 milhões.

“O festival de Parintins faz parte dessa cultura, faz parte do povo parintinense, é emocionante, as pessoas reservam o período do festival para se dedicar ao seu boi. Mas essa festa tem uma função de gerar emprego, de gerar renda, de dar oportunidade para as pessoas, sobretudo para quem mora na cidade de Parintins“, destacou o governador Wilson Lima.

Para os presidentes dos bois, desde 2019, o atual Governo do Amazonas colocou o festival em outro patamar ao atrair, novamente, visitantes de outros estados e países para a festa.

“O governador tem um carinho muito especial por Parintins, ele entende que quando você investe em cultura, você investe na economia do município“, ressaltou o presidente do Caprichoso, Rossy Amoedo. “A gente tem que reconhecer a importância do aporte do governo na logística do festival, na destinação de apoio“, afirmou o presidente do Garantido, Fred Góes.

Investimentos
O investimento do Governo do Amazonas no festival, em 2024, será de R$ 8 milhões, sendo R$ 4 milhões para cada bumbá, além dos patrocínios privados aos bois que devem chegar a R$ 15 milhões. Somente a Coca-Cola, vai repassar R$ 2,5 milhões em 2024, sendo R$ 1,25 milhão para cada boi.

“Para a Coca-Cola, que tem um compromisso com o estado do Amazonas, para nós é um orgulho muito grande, uma satisfação ver cada dia que passa, cada ano que passa o festival se superar”, disse o diretor de assuntos governamentais da Coca-Cola no Brasil, Victor Bica.

Raízes culturais
Na cerimônia, foi apresentada a marca oficial do festival, criada a partir da arte vencedora do concurso Mural Bumbódromo 2024. O concurso foi aberto com exclusividade aos artistas parintinenses e a obra artístico-visual “Patrimônio em Festa”, de Pito Silva, foi a escolhida para compor o novo mural e serve como base de criação para a identidade visual do 57º Festival de Parintins.

Pito Silva é um dos artistas atuantes no segmento das artes visuais e ganhou notoriedade no ano passado, com a criação do mural “Brasil Futuro, Ancestral”, colorindo o Bumbódromo, na entrada da avenida Paraíba, por onde os bumbás se concentram para entrar na arena.

A cerimônia contou com a presença de autoridades como deputados federais e estaduais, entre eles o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Roberto Cidade, além de vereadores de Manaus e de Parintins.

“Ano passado nós batemos o recorde de público em Parintins, foram mais de 800 operações aéreas feitas ali no aeroporto e esse ano nós vamos ter mais movimento a partir dessa expectativa que está sendo gerada em torno do festival”, explicou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz.

O presidente da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur), Ian Ribeiro destacou o interesse crescente em torno do festival. “O festival vem crescendo muito, essa projeção. Cada vez mais as agências de viagem de fora vêm buscando conhecer o Amazonas, conhecer o festival de Parintins”.

FOTOS: Diego Peres, Alex Pazuello, Antônio Lima, Artur Castro e Mauro Neto / Secom