Ministério Público pede suspensão da venda de ingressos do Festival de Parintins 2026 por aumento abusivo
Passaportes para as três noites chegam a R$ 4,8 mil; aumento chega a 248%, conforme levantamento do órgão.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) quer suspender a venda dos ingressos para o Festival de Parintins 2026. A ação, em caráter de urgência, foi protocolada nesta terça-feira (4) após a identificação de reajustes considerados abusivos nos valores anunciados pela empresa responsável.
O primeiro ponto do MPAM é que a venda dos ingressos começa na sexta-feira (7), e os valores já divulgados são considerados desproporcionais:
O passaporte para as três noites pode chegar a R$ 4,8 mil;
Em alguns setores, os aumentos superam 200% em relação a 2025;
O ingresso avulso por noite terá aumento de 82,9%, enquanto o conjunto das três noites chega a 248,7%;
Em 2025, o ingresso mais barato custava R$ 500 e o passaporte, R$ 1.440; para 2026, os mesmos itens passam a R$ 1 mil e R$ 3 mil, respectivamente.
O despacho é assinado pelas promotoras de Justiça Sheyla Andrade dos Santos (81ª Promotoria Especializada na Defesa do Consumidor – Prodecon) e Marina Campos Maciel (3ª Promotoria de Parintins).
Segundo o MPAM, enquanto não houver transparência, os consumidores ficam expostos a práticas que podem configurar abuso.
“Consideramos essa prática abusiva, então o Ministério Público está buscando essa informação para que o consumidor não se sinta lesado”, declarou a promotora Sheyla Andrade.
MP pede suspensão da venda de ingressos do Festival de Parintins 2026 por aumento abusivo
Passaportes para as três noites chegam a R$ 4,8 mil; aumento chega a 248%, conforme levantamento do órgão.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) quer suspender a venda dos ingressos para o Festival de Parintins 2026. A ação, em caráter de urgência, foi protocolada nesta terça-feira (4) após a identificação de reajustes considerados abusivos nos valores anunciados pela empresa responsável.
O primeiro ponto do MPAM é que a venda dos ingressos começa na sexta-feira (7), e os valores já divulgados são considerados desproporcionais:
O passaporte para as três noites pode chegar a R$ 4,8 mil;
Em alguns setores, os aumentos superam 200% em relação a 2025;
O ingresso avulso por noite terá aumento de 82,9%, enquanto o conjunto das três noites chega a 248,7%;
Em 2025, o ingresso mais barato custava R$ 500 e o passaporte, R$ 1.440; para 2026, os mesmos itens passam a R$ 1 mil e R$ 3 mil, respectivamente.
O despacho é assinado pelas promotoras de Justiça Sheyla Andrade dos Santos (81ª Promotoria Especializada na Defesa do Consumidor – Prodecon) e Marina Campos Maciel (3ª Promotoria de Parintins).
Segundo o MPAM, enquanto não houver transparência, os consumidores ficam expostos a práticas que podem configurar abuso.
“Consideramos essa prática abusiva, então o Ministério Público está buscando essa informação para que o consumidor não se sinta lesado”, declarou a promotora Sheyla Andrade.
O MPAM solicita que a empresa Amazon Best Turismo e Eventos Ltda:
Apresente publicamente as justificativas para o reajuste antes de retomar a venda;
Retire todas as plataformas de venda online do ar até que as explicações sejam formalmente analisadas;
Caso descumpra a liminar, seja aplicada multa diária de R$ 50 mil.
Fonte: g1.globo.com
Fotos: Divulgação

