Startup amazonense anuncia à Sedecti a implantação de uma fábrica de mingau amazônico no PIM
Com a nova fábrica, a startup poderá atender à demanda da merenda escolar
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) recebeu, nesta segunda-feira (20/05), representantes da startup Amazon Porridge. Durante a reunião, o grupo anunciou ao titular da secretaria, Serafim Corrêa, o investimento na implantação de uma fábrica no Polo Industrial de Manaus (PIM). A fábrica produzirá mingau instantâneo com ingredientes amazônicos, como banana, castanha e tapioca.
O secretário Serafim Corrêa parabenizou a iniciativa da startup, que deixa de ser uma empresa incubada pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) para se estabelecer na Zona Franca de Manaus, produzindo em grande escala.
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“O Governo do Amazonas está de portas abertas para receber todos aqueles que projetam novos negócios na região, criando oportunidades, mais empregos e investimentos em pesquisa”, ressalta Serafim.
De acordo com o fundador e CEO da Amazon Porridge, Vanilson Costa, o investimento de aproximadamente R$ 10 milhões permitirá a implantação da empresa na Zona Franca de Manaus. A fábrica estará em funcionamento nos próximos meses e deverá gerar 18 empregos.
“Nós estamos evoluindo de uma startup para nos tornarmos uma indústria. Atualmente, estamos no processo de implantação e estruturação da nossa planta de produção. Acredito que, nos próximos dois meses, teremos a planta totalmente pronta. Já estamos começando a operacionalizar o que temos hoje”, revela Costa.
A empresa vai trabalhar com as comunidades ribeirinhas para coletar a produção e instalar as plantas em áreas estratégicas do estado. O processamento inicial ocorrerá nessas áreas, com a finalização sendo feita em Manaus, gerando emprego no interior e um escoamento mais seguro da produção.
Com a nova fábrica, a startup poderá atender à demanda de merenda escolar e apoiar o estado durante a estiagem, especialmente na alimentação escolar. “Atualmente, o que falta para fornecermos merenda escolar é a produção em escala. Com a estrutura que tínhamos antes, não conseguíamos atender a demanda das escolas. Agora, com nossa nova indústria, poderemos atender de forma escalável e é para isso que estamos nos preparando”.
FOTOS: Bruno Leão/ Sedecti